segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
palavras carregadas de mesmas coisas.
Eu não quero invadir o teu mundo, ou comprá-lo. Quero ganhá-lo, conquistá-lo, e como um perfeito presente, adorado presente, exibí-lo, ou guardar só pra mim. Cada parte, cada aspecto.Minha absorção da nossa casa é somente minha, e nossos presentes são só nossos.Nossos olhos, são só nossos.Nossas almas nos permitem sensações totais,como nossas mãos e nossas bocas.
Não quero que sintas o mesmo medo que sinto. Não quero que temas, aquilo que eu... E menos ainda, quero que tenhas a confiança que tenho, aquela que tudo sempre corrompe... Insegure-se, e agarre-se à mim, sugando minhas forças de resistência que impedem que eu me doe, como quero doar-me. Exija-me, por favor?
Fique, por favor, fique! Faça de nossa casa, nosso mundo. Dê-me teu corpo, tua alma, teu sabor...teu calor, teu querer, teu reflexo... teu amor.
Eu te dou uma vida,
a minha, nossa.
de um tempo atrás.
Não quero que sintas o mesmo medo que sinto. Não quero que temas, aquilo que eu... E menos ainda, quero que tenhas a confiança que tenho, aquela que tudo sempre corrompe... Insegure-se, e agarre-se à mim, sugando minhas forças de resistência que impedem que eu me doe, como quero doar-me. Exija-me, por favor?
Fique, por favor, fique! Faça de nossa casa, nosso mundo. Dê-me teu corpo, tua alma, teu sabor...teu calor, teu querer, teu reflexo... teu amor.
Eu te dou uma vida,
a minha, nossa.
de um tempo atrás.
quererquerer
quero gostar do canto dos pássaros
uma vez eu gostei.
não mais me irritar com seu som.
quero aprender a apreciá-lo de novo.
eu sei que este é o mais belo canto.
e por isso eu o quero pra mim.
uma vez eu gostei.
não mais me irritar com seu som.
quero aprender a apreciá-lo de novo.
eu sei que este é o mais belo canto.
e por isso eu o quero pra mim.
domingo, 13 de dezembro de 2009
do caralho.
"Eu preciso encontrar
Um lugar legal pra mim
Dançar e me escabelar
Tem que ter um som legal
Tem que ter gente legal
E ter cerveja barata
Um lugar onde as pessoas
Sejam mesmo afudê
Um lugar onde as pessoas
Sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho"
JM.
Um lugar legal pra mim
Dançar e me escabelar
Tem que ter um som legal
Tem que ter gente legal
E ter cerveja barata
Um lugar onde as pessoas
Sejam mesmo afudê
Um lugar onde as pessoas
Sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho"
JM.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
meu silêncio
as palavras se atropelam e eu não consigo dizer nada.
as frases correm, pulam e dançam na minha cabeça, fugindo de mim.
eu não sei mais o que penso...
não sei mais o que quero, se é que eu soube, antes
perdi o controle sobre minha mente, e meu coração
perdi o controle sobre mim.
cansei...
cansei de tentar e lutar, cansei de pensar.
sei que cansei, disso eu sei.
cansei de fingir...
chega disso...
eu preciso aprender, preciso crescer
e não mais brincar.
enjoei de sonhos vazios.
eu só preciso ficar um pouco quieta
preciso esquecer...
não pensar nada...
quero um café quente,
em um dia frio,
me sentir triste
e estar com os cabelos molhados.
se precisar, poder chorar.
me deixa chorar...
as frases correm, pulam e dançam na minha cabeça, fugindo de mim.
eu não sei mais o que penso...
não sei mais o que quero, se é que eu soube, antes
perdi o controle sobre minha mente, e meu coração
perdi o controle sobre mim.
cansei...
cansei de tentar e lutar, cansei de pensar.
sei que cansei, disso eu sei.
cansei de fingir...
chega disso...
eu preciso aprender, preciso crescer
e não mais brincar.
enjoei de sonhos vazios.
eu só preciso ficar um pouco quieta
preciso esquecer...
não pensar nada...
quero um café quente,
em um dia frio,
me sentir triste
e estar com os cabelos molhados.
se precisar, poder chorar.
me deixa chorar...
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sinto muito
doar é arriscar.
doar-se por completo
é dar a chave dos próprios prazeres,
teu sorriso e tuas lágrimas,
dos teus medos.
eu me doo,
sou de graça,
nada cobro, nada espero.
eu dou, dou tudo de mim,
dou minhas forças, todas elas.
até me cansar.
sou assim.
sou verdade.
e sou muito
muito tudo o que sou.
sou tudo o que sou
dou meu amor,
minha compreensão,
meu carinho.
meu corpo e minha alma.
meus defeitos
as virtudes
amo,
sinto.
SINTO.
não sei não ser assim.
deixo escorrer pelo corpo
os sentimentos,
ele tem o seu cheiro
e seu gosto.
eu nada vendo.
e nada quero comprar
quero ser conquistada
e somente quero conquistas.
se não for de graça
se não for por amor,
se não for por sentir.
nada me dê
não faça promessas
não, sem desejo.
não ceda.
se não for por amar, não ame.
doe, somente se assim sentir
desejo de doar.
amo por amar.
e nada mais
porque o amor é tudo o que eu consigo sentir.
nada resiste sem amor.
nada existe sem amor.
-
meu amor é intenso
como eu
como tudo o que eu sou
e tudo o que eu faço.
mesmo sem saber quem sou,
mesmo sem saber o que ser,
sei que sou muito
sei que sou tudo o que pode alguém ser.
sei que sou tudo.
meus sentimentos gritam com a voz da minha pele.
meus sentimentos falam e choram, e riem através do meu cheiro.
meus sentimentos moram no meu corpo,
meu corpo e alma são coisa só.
eu sou alma saindo do corpo.
sou alma que grita, que chama, que geme,
desespera e acalma.
até quando disfarça.
sou pura alma.
sou tudo o que sinto.
e sinto muito.
doar-se por completo
é dar a chave dos próprios prazeres,
teu sorriso e tuas lágrimas,
dos teus medos.
eu me doo,
sou de graça,
nada cobro, nada espero.
eu dou, dou tudo de mim,
dou minhas forças, todas elas.
até me cansar.
sou assim.
sou verdade.
e sou muito
muito tudo o que sou.
sou tudo o que sou
dou meu amor,
minha compreensão,
meu carinho.
meu corpo e minha alma.
meus defeitos
as virtudes
amo,
sinto.
SINTO.
não sei não ser assim.
deixo escorrer pelo corpo
os sentimentos,
ele tem o seu cheiro
e seu gosto.
eu nada vendo.
e nada quero comprar
quero ser conquistada
e somente quero conquistas.
se não for de graça
se não for por amor,
se não for por sentir.
nada me dê
não faça promessas
não, sem desejo.
não ceda.
se não for por amar, não ame.
doe, somente se assim sentir
desejo de doar.
amo por amar.
e nada mais
porque o amor é tudo o que eu consigo sentir.
nada resiste sem amor.
nada existe sem amor.
-
meu amor é intenso
como eu
como tudo o que eu sou
e tudo o que eu faço.
mesmo sem saber quem sou,
mesmo sem saber o que ser,
sei que sou muito
sei que sou tudo o que pode alguém ser.
sei que sou tudo.
meus sentimentos gritam com a voz da minha pele.
meus sentimentos falam e choram, e riem através do meu cheiro.
meus sentimentos moram no meu corpo,
meu corpo e alma são coisa só.
eu sou alma saindo do corpo.
sou alma que grita, que chama, que geme,
desespera e acalma.
até quando disfarça.
sou pura alma.
sou tudo o que sinto.
e sinto muito.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
queimem seu dinheiro, e tirem suas roupas!
Senhoras e senhoras!
Alguns senhores
Bebês, jovens, jovens frustrados, jovens felizes, sem saber porque...
Jovens velhos, adultos, adultos adultos e chatos, velhos, velhos fofinhos, queridinhos, bonitinhos, e outros chatinhos!!!
Senhoras e senhores chatos!
Todos vocês são chatos!
To-di-nhos!!!
São chatos, muito chatos!
Seus umbigos são feios, eles estão enrugados por serem a base de tudo o que VOCÊS fazem.
É isso!! Seus chatos que aceitam esse mundo como ele é!
Seus chatos que fazem o mundo chato como ele é!
É por vocês, senhores chatos, que o mundo é cinza e quente,
e é por suas excelentíssimas culpas que vivemos fazendo o que não gostamos!
É por suas majestosa chatisse que não temos voz, que não temos força de tornar o mundo mais gratuito, e pagamos pra viver, e pagamos pra que vivam, aqueles que são muito, mas muito, mais do que chatos.
Eles são piores do que isso.
Mas a culpa continua sendo sua.
E eu continuo dizendo que não aceito.
Meu mundo deve ser verde e o sol deve ter luz alaranjada.
As vezes quero um mundo verde e um céu bem branco.
Mas quero beleza, quero um mundo bonito.
Não quero fome, a não ser a de arte, de saber, de sonhar.
Não quero sede, a não ser a de whisky, cerveja, tequila, suco de laranja ou coca-cola, em um dia quente.
Quero alegria.
Alegria doada, gratuita, e não vendida.
Quero amor,
quero muito amor.
Alguns senhores
Bebês, jovens, jovens frustrados, jovens felizes, sem saber porque...
Jovens velhos, adultos, adultos adultos e chatos, velhos, velhos fofinhos, queridinhos, bonitinhos, e outros chatinhos!!!
Senhoras e senhores chatos!
Todos vocês são chatos!
To-di-nhos!!!
São chatos, muito chatos!
Seus umbigos são feios, eles estão enrugados por serem a base de tudo o que VOCÊS fazem.
É isso!! Seus chatos que aceitam esse mundo como ele é!
Seus chatos que fazem o mundo chato como ele é!
É por vocês, senhores chatos, que o mundo é cinza e quente,
e é por suas excelentíssimas culpas que vivemos fazendo o que não gostamos!
É por suas majestosa chatisse que não temos voz, que não temos força de tornar o mundo mais gratuito, e pagamos pra viver, e pagamos pra que vivam, aqueles que são muito, mas muito, mais do que chatos.
Eles são piores do que isso.
Mas a culpa continua sendo sua.
E eu continuo dizendo que não aceito.
Meu mundo deve ser verde e o sol deve ter luz alaranjada.
As vezes quero um mundo verde e um céu bem branco.
Mas quero beleza, quero um mundo bonito.
Não quero fome, a não ser a de arte, de saber, de sonhar.
Não quero sede, a não ser a de whisky, cerveja, tequila, suco de laranja ou coca-cola, em um dia quente.
Quero alegria.
Alegria doada, gratuita, e não vendida.
Quero amor,
quero muito amor.
ainda não desisti
ainda não desisti disso aqui
assim como ainda não desisti de muitas das coisas que mal faço
pouco faço, só disfarço...
ainda não desisti de começar, continuar e terminar.
ainda não desisti de sentir nem de sonhar.
não desisti!
quando o mundo te engole, fazer o quê?
pois é, a vida te comeu!
te comeu, mastigou, engoliu, vai saber se gostou??
a vida tem fome, assim como a gente, assim como eu!
a vida é um troço, um troço que passa, passa rápido...
e te engole se der bobeira...
a vida te rasga em pedaços se não cuidar
não cuidar o que ainda queres e o que não quer mais
não saber como é, e como quer ser!
ah, como ser...
como comer quem se é, e o que ser comer...
como saber o que é, se é... eu como!
tranquilidade, pressa, confusão.
eu sou um vento forte.
sou fúria e amor.
paixão, sonho, desejos.
muito de tudo um pouco de cada uma dessas tantas coisas, minhas!
"Um furacão que acalma
Um mudo que fala
Um ladrão de almas"
Tudo por mim..
Boa vida, e até logo!
assim como ainda não desisti de muitas das coisas que mal faço
pouco faço, só disfarço...
ainda não desisti de começar, continuar e terminar.
ainda não desisti de sentir nem de sonhar.
não desisti!
quando o mundo te engole, fazer o quê?
pois é, a vida te comeu!
te comeu, mastigou, engoliu, vai saber se gostou??
a vida tem fome, assim como a gente, assim como eu!
a vida é um troço, um troço que passa, passa rápido...
e te engole se der bobeira...
a vida te rasga em pedaços se não cuidar
não cuidar o que ainda queres e o que não quer mais
não saber como é, e como quer ser!
ah, como ser...
como comer quem se é, e o que ser comer...
como saber o que é, se é... eu como!
tranquilidade, pressa, confusão.
eu sou um vento forte.
sou fúria e amor.
paixão, sonho, desejos.
muito de tudo um pouco de cada uma dessas tantas coisas, minhas!
"Um furacão que acalma
Um mudo que fala
Um ladrão de almas"
Tudo por mim..
Boa vida, e até logo!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Tristeza
Sabe, que bom estar triste!
Fico feliz por minha atual intensa tristeza,
pois, mais triste seria vender sorrisos acostumando-me com o que me faz chorar.
Minha razão, confronta minha emoção! Esta é a guerra que existe dentro de mim. Será possível haver paz entre estas duas forças que comandam minha mente, meu coração e minha alma? Será que minhas rainhas um dia conseguirão unir-se e viver em harmonia? E por favor, deixar-me viver, viver tranquila, e deixar alterar-me com as paixões que antigamente me moviam, e com os sonhos adormecidos que moram nas minhas partes mais puras e bonitas?
Acordar pela manhã, vestir a primeira coisa que vejo, e ainda dormindo e gritando por dentro,
sair às ruas sem qualquer expectativa de sorrir ao longo destes longos dias cinzas e molhados... Isto suga todas as energias que com toda a minha força conquisto e sugo deste mundo a cada dia! Motivo dos mais profundos lagos escuros que se encontram abaixo de meus olhos, e guardam as águas que deles escorrem na solidão, na noite, na cama...
Me entristece tudo aquilo que depende de mim, quando não deveria depender. Pois minha incapacidade de decisão, de definição me rasga internamente como como uma faca em chamas. E a cada dia, penso e sinto este fogo cada vez arder mais fundo em mim...
Eu me conheço, como a palma de minha mão, de meus pés... Me conheço tanto, que conheço até o que em mim não conheço... Me conheço tanto, que não confio a mim, nada que exija de mim, fazer ou ser alguma coisa! Tenho medo, tenho medos... Não estou pronta! É isso... Mudo tanto a cada dia... E me confunde porcamente confundir aquilo que sou, aquilo que quero ser, e com tantas coisas que não sei se quero, não, ou sou, já. É tão drástico e definitivo decidir do que gostar.
PRA QUÊ PROVAR? PROVAR O QUÊ? PRA QUEM? SE NÃO SEI!!!
Ordeno a mim, todos os dias, todo o tempo, parar de impor, de pressionar, de perguntar.
DEIXA SER... CALMA... FIQUE BEM... O TEMPO...
Nunca, palavra dessas resolve troço tão forte que se move aqui sem me deixar em paz...
Há meses meu sono transborda sons de despertador, traumas e monstros... E acordo sempre na mesma rotina, na mesma cama, no mesmo endereço, no mesmo horário... E sei como será o dia, sem qualquer chance de mudar os planos... Grades!
Fico feliz por minha atual intensa tristeza,
pois, mais triste seria vender sorrisos acostumando-me com o que me faz chorar.
Minha razão, confronta minha emoção! Esta é a guerra que existe dentro de mim. Será possível haver paz entre estas duas forças que comandam minha mente, meu coração e minha alma? Será que minhas rainhas um dia conseguirão unir-se e viver em harmonia? E por favor, deixar-me viver, viver tranquila, e deixar alterar-me com as paixões que antigamente me moviam, e com os sonhos adormecidos que moram nas minhas partes mais puras e bonitas?
Acordar pela manhã, vestir a primeira coisa que vejo, e ainda dormindo e gritando por dentro,
sair às ruas sem qualquer expectativa de sorrir ao longo destes longos dias cinzas e molhados... Isto suga todas as energias que com toda a minha força conquisto e sugo deste mundo a cada dia! Motivo dos mais profundos lagos escuros que se encontram abaixo de meus olhos, e guardam as águas que deles escorrem na solidão, na noite, na cama...
Me entristece tudo aquilo que depende de mim, quando não deveria depender. Pois minha incapacidade de decisão, de definição me rasga internamente como como uma faca em chamas. E a cada dia, penso e sinto este fogo cada vez arder mais fundo em mim...
Eu me conheço, como a palma de minha mão, de meus pés... Me conheço tanto, que conheço até o que em mim não conheço... Me conheço tanto, que não confio a mim, nada que exija de mim, fazer ou ser alguma coisa! Tenho medo, tenho medos... Não estou pronta! É isso... Mudo tanto a cada dia... E me confunde porcamente confundir aquilo que sou, aquilo que quero ser, e com tantas coisas que não sei se quero, não, ou sou, já. É tão drástico e definitivo decidir do que gostar.
PRA QUÊ PROVAR? PROVAR O QUÊ? PRA QUEM? SE NÃO SEI!!!
Ordeno a mim, todos os dias, todo o tempo, parar de impor, de pressionar, de perguntar.
DEIXA SER... CALMA... FIQUE BEM... O TEMPO...
Nunca, palavra dessas resolve troço tão forte que se move aqui sem me deixar em paz...
Há meses meu sono transborda sons de despertador, traumas e monstros... E acordo sempre na mesma rotina, na mesma cama, no mesmo endereço, no mesmo horário... E sei como será o dia, sem qualquer chance de mudar os planos... Grades!
sábado, 5 de setembro de 2009
sensibilidade.
Medo. Um pouco...
Medo de deixar perder-se o que a tristeza me ensinou.
O valor das coisas... Significado! Sentido...
As lágrimas que não correram de meus olhos,
me tornaram mais sensível.
E esta é a melhor de minhas artes.
Ouvir, sem que me falem.
Ver, sem que me mostrem.
Entender, sem que façam algo por isto...
Temo não ouvir,
ou enxergar...
Temo não poder mais entender!
Não quero machucar-me,
e perder,
a sensibilidade de perceber
o que acontece, sem acontecer...
Seus olhos me dizem,
Suas bocas me mostram,
Sem palavras,
eu percebo o que sentem.
E eu sinto!
Eu sinto o que sentes,
o que sentem...
Eu sei o que queres,
e o que querem...
O que temem, o que guardam,
O que pensam...
Eu sei, eu sinto!
Palavras sólidas,
nem sempre são.
Os olhos desmentem,
As mãos também...
O corpo é quem fala...
A alma!
A boca diz o que quer,
nem sempre é verdade...
A boca confirma, ou mente...
Eu sei, eu sinto!
E sei, e sinto
porque deixas,
porque deixam...
Porque não sabes,
não sabem,
que vejo, e ouço, e sinto, e sei...
Não quero perder,
isto,
Não quero perder-te,
Não quero perdê-los.
Nem perder-me de mim...
Medo de deixar perder-se o que a tristeza me ensinou.
O valor das coisas... Significado! Sentido...
As lágrimas que não correram de meus olhos,
me tornaram mais sensível.
E esta é a melhor de minhas artes.
Ouvir, sem que me falem.
Ver, sem que me mostrem.
Entender, sem que façam algo por isto...
Temo não ouvir,
ou enxergar...
Temo não poder mais entender!
Não quero machucar-me,
e perder,
a sensibilidade de perceber
o que acontece, sem acontecer...
Seus olhos me dizem,
Suas bocas me mostram,
Sem palavras,
eu percebo o que sentem.
E eu sinto!
Eu sinto o que sentes,
o que sentem...
Eu sei o que queres,
e o que querem...
O que temem, o que guardam,
O que pensam...
Eu sei, eu sinto!
Palavras sólidas,
nem sempre são.
Os olhos desmentem,
As mãos também...
O corpo é quem fala...
A alma!
A boca diz o que quer,
nem sempre é verdade...
A boca confirma, ou mente...
Eu sei, eu sinto!
E sei, e sinto
porque deixas,
porque deixam...
Porque não sabes,
não sabem,
que vejo, e ouço, e sinto, e sei...
Não quero perder,
isto,
Não quero perder-te,
Não quero perdê-los.
Nem perder-me de mim...
domingo, 30 de agosto de 2009
como óleo
macio, leve, liso
mistura-se apenas com o que com ele se parece...
me sinto diferente,
não melhor, não pior...
me sinto paralela
à quê?
aos interesses mais comuns,
mais pensados,
pela maioria das pessoas.
busco o que se parece comigo,
só assim sou quem sou
só assim
me solto.
me entristece não poder passar a muitos
o que sinto
o que penso
adoraria ensinar a sentir isto que é tão bom
sentir-se livre
e completa,
despir-se de tudo aquilo que prende,
preconceitos,
limites,
padrões,
despir-se, e ser!
ser...
como é bom ser,
e poder!
sem temer...
buscar o puro,
sentir o mundo,
o vento,
sentir o sol,
perceber as cores do dia,
são tantas...
ouvir os sons que nos envolvem,
sentir o olhar das tantas pessoas que cruzam nossa vida,
imaginar suas histórias,
seus segredos.
relaxar,
viver,
conhecer...
amar...
sentir
mistura-se apenas com o que com ele se parece...
me sinto diferente,
não melhor, não pior...
me sinto paralela
à quê?
aos interesses mais comuns,
mais pensados,
pela maioria das pessoas.
busco o que se parece comigo,
só assim sou quem sou
só assim
me solto.
me entristece não poder passar a muitos
o que sinto
o que penso
adoraria ensinar a sentir isto que é tão bom
sentir-se livre
e completa,
despir-se de tudo aquilo que prende,
preconceitos,
limites,
padrões,
despir-se, e ser!
ser...
como é bom ser,
e poder!
sem temer...
buscar o puro,
sentir o mundo,
o vento,
sentir o sol,
perceber as cores do dia,
são tantas...
ouvir os sons que nos envolvem,
sentir o olhar das tantas pessoas que cruzam nossa vida,
imaginar suas histórias,
seus segredos.
relaxar,
viver,
conhecer...
amar...
sentir
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Liberdade em ser, querer, poder conhecer...
Preciso me perder, pra me encontrar.
Tô querendo me achar.
Preciso de um lugar, de tempo.
Espaço!
Eu quero ir..
Me esconder, realmente me perder, me encontrando...
E poder!
Descarto regras, padrão
É pouco, o que é comum,
Quero e preciso de novidade, de grande coisa!
Grande coisa!
Eu quero e eu preciso de sonho, e de desejo!
Ah, como desejo!
Quero o máximo, sempre!
O tempo todo eu quero tudo!
Não sei o que quero!
Mas quero tanto aquilo não sei!
Ah, eu não sei...
Eu não conheço!
Mesmo assim, continuo amando, e querendo...
Tudo!
Tudo o que não sei, que não conheço!
Que é tudo, disso eu sei...
É tanto...
É tudo...
Tô querendo me achar.
Preciso de um lugar, de tempo.
Espaço!
Eu quero ir..
Me esconder, realmente me perder, me encontrando...
E poder!
Descarto regras, padrão
É pouco, o que é comum,
Quero e preciso de novidade, de grande coisa!
Grande coisa!
Eu quero e eu preciso de sonho, e de desejo!
Ah, como desejo!
Quero o máximo, sempre!
O tempo todo eu quero tudo!
Não sei o que quero!
Mas quero tanto aquilo não sei!
Ah, eu não sei...
Eu não conheço!
Mesmo assim, continuo amando, e querendo...
Tudo!
Tudo o que não sei, que não conheço!
Que é tudo, disso eu sei...
É tanto...
É tudo...
terça-feira, 11 de agosto de 2009
castiga-me infinitamente
"A primeira vez que fui parar em Budapeste foi graças a um pouso forçado quando voava de Istambul à Frankfurt.
Pensava que ela fosse cinzenta, mas não... Budapeste é amarela."
A poesia de verdade desaba por dentro.
Como o amor.
Fora de Budapeste, nada existe.
Pensava que ela fosse cinzenta, mas não... Budapeste é amarela."
A poesia de verdade desaba por dentro.
Como o amor.
Fora de Budapeste, nada existe.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
I'm not there
"Você não precisa escrever nada para ser poeta.
Alguns trabalham em postos de gasolina, alguns engraxam sapatos.
Não me intitulo 'poeta', porque não gosto da palavra.
Sou um trapezista!
Vendo, ouvindo...
Respirando e esfregando poesia em todos os poros da minha pele.
E o vento entre meus olhos, jogando mel no meu favo."
"Um poema é como... uma pessoa nua
Mas uma música é algo que anda sozinho..."
Alguns trabalham em postos de gasolina, alguns engraxam sapatos.
Não me intitulo 'poeta', porque não gosto da palavra.
Sou um trapezista!
Vendo, ouvindo...
Respirando e esfregando poesia em todos os poros da minha pele.
E o vento entre meus olhos, jogando mel no meu favo."
"Um poema é como... uma pessoa nua
Mas uma música é algo que anda sozinho..."
quinta-feira, 23 de julho de 2009
35 de agosto 1419
"Quando for embora
Peço que deixe o 'eu' que te dei
Espero que deixe os velhos presentes.
Quero ainda a beleza no olhar
A pureza e a malícia
A beleza de ser.
Ispiração,
amar, sentir, conhecer..."
Peço que deixe o 'eu' que te dei
Espero que deixe os velhos presentes.
Quero ainda a beleza no olhar
A pureza e a malícia
A beleza de ser.
Ispiração,
amar, sentir, conhecer..."
desordem
Saudade das minhas belas palavras, aquelas, carregadass de minha verdade, de minha emoção, dos meus sentimentos...
Elas estão por aí...
Chega,
Hoje,
Este mês,
semana...
Estes dias...
Elas estão por aí...
Chega,
Hoje,
Este mês,
semana...
Estes dias...
Vicky Cristina Barcelona
Juan Antonio - Maria Elena used to say that only unfulfilled love can be romantic.
razão e emoção
"Para o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugar algum"
-
"Júpiter ligou muito mais paixão que razão - pode-se calcular a proporção em 24 por um.
Pôs duas tiranas furiosas em oposição ao solitário poder da Razão: a Ira e a Luxúria. Até onde a Razão prevalece contra as forças combinadas das duas, a vida do homem comum deixa bastante claro.
A razão faz a última coisa que pode e berra até ficar rouca, repetindo fórmulas de virtude, enquanto as outras duas a mandam para o diabo que a carregue, e tornam-se cada vez mais ruidosas e insultantes, até que por fim sua Governante se exaure, desiste e rende-se."
ERASMO DE ROTTERDAM
-
"Júpiter ligou muito mais paixão que razão - pode-se calcular a proporção em 24 por um.
Pôs duas tiranas furiosas em oposição ao solitário poder da Razão: a Ira e a Luxúria. Até onde a Razão prevalece contra as forças combinadas das duas, a vida do homem comum deixa bastante claro.
A razão faz a última coisa que pode e berra até ficar rouca, repetindo fórmulas de virtude, enquanto as outras duas a mandam para o diabo que a carregue, e tornam-se cada vez mais ruidosas e insultantes, até que por fim sua Governante se exaure, desiste e rende-se."
ERASMO DE ROTTERDAM
expectativa barata
um dia, há tempos, escrevi - encontrei, achei bonito...:
"Os amores e as lembranças continuam os mesmos. Vamos esperar, e ver, o que resistirá ao tempo! Minha plenitude me impede de sofrer a ponto de me desgastar, por qualquer coisa, atualmente. Espero não congelar...
O início de uma nova fase e o final de um período importante me inspiram. Temo, espero, e desejo o que há de vir, que é vida. Quero levar comigo este equilibrio por muito tempo. Quero encontrar muito amor pela frente... Quero rir e chorar, chorar de rir, rir de chorar, amar...
Eu só quero deixar, eu só quero viver algo bonito..."
"Os amores e as lembranças continuam os mesmos. Vamos esperar, e ver, o que resistirá ao tempo! Minha plenitude me impede de sofrer a ponto de me desgastar, por qualquer coisa, atualmente. Espero não congelar...
O início de uma nova fase e o final de um período importante me inspiram. Temo, espero, e desejo o que há de vir, que é vida. Quero levar comigo este equilibrio por muito tempo. Quero encontrar muito amor pela frente... Quero rir e chorar, chorar de rir, rir de chorar, amar...
Eu só quero deixar, eu só quero viver algo bonito..."
segunda-feira, 13 de julho de 2009
simplicidade
queria ser mais surreal,
mas, sou tão humana, tão normal...
dor de cabeça,
não sei como expulsá-la...
fome,
tanta que não sei como saciá-la...
frio, calor...
calor em cima,
frio embaixo
isso acontece...
uma mão quente, a outra não...
vontade de fazer tanta coisa agora, mas
preguiça...
eu vou tomar um banho e esquecer meu nome...
tô bem,
só tô cansada...
mas, sou tão humana, tão normal...
dor de cabeça,
não sei como expulsá-la...
fome,
tanta que não sei como saciá-la...
frio, calor...
calor em cima,
frio embaixo
isso acontece...
uma mão quente, a outra não...
vontade de fazer tanta coisa agora, mas
preguiça...
eu vou tomar um banho e esquecer meu nome...
tô bem,
só tô cansada...
sábado, 11 de julho de 2009
Parecer sobre as fotos
nada mais,
nada mais que a lembrança do sentimento de quando foram capturadas as imagens.
um sentimento leve, pouco intenso,
mas de alegria, alegria simples.
um bom lugar,
um bom momento,
somente a sensibilidade no comando
e eu podendo sentir o mundo chegar...
um sorriso, um alívio...
nada mais que a lembrança do sentimento de quando foram capturadas as imagens.
um sentimento leve, pouco intenso,
mas de alegria, alegria simples.
um bom lugar,
um bom momento,
somente a sensibilidade no comando
e eu podendo sentir o mundo chegar...
um sorriso, um alívio...
inteiricidade
quero tudo!
ou nada ter-te...
te quero tudo,
ou nada quero
te quero tudo,
não basta muito,
um pouco,
prefiro nada.
quero ser-te toda
ser-te tudo
não me dou por partes
não me solto aos poucos
se não, sou-te nada
todo absurdo
carrega um pouco
de amor,
de piedade,
quero inteira verdade
toda verdade
tem todo amor,
toda saudade.
quero inteiricidade
só quero tudo,
não quero nada,
um pouco de nada,
quero tudo de tudo.
de pouco, quero nada
de mim, dou-te tudo,
ou dou-te nada,
quero teu tudo,
ou quero teu nada.
ou nada ter-te...
te quero tudo,
ou nada quero
te quero tudo,
não basta muito,
um pouco,
prefiro nada.
quero ser-te toda
ser-te tudo
não me dou por partes
não me solto aos poucos
se não, sou-te nada
todo absurdo
carrega um pouco
de amor,
de piedade,
quero inteira verdade
toda verdade
tem todo amor,
toda saudade.
quero inteiricidade
só quero tudo,
não quero nada,
um pouco de nada,
quero tudo de tudo.
de pouco, quero nada
de mim, dou-te tudo,
ou dou-te nada,
quero teu tudo,
ou quero teu nada.
in memoriam
vamos lá?
agora, não será poema!
sejam estranhamente bem-vindos à mim!
que saudade, mas que saudade inexplicável, uma saudade sem igual, sem comparação, sem noção! uma saudade que somente aperta, uma saudade que lembra, e que muito pouco machuca. uma saudade secreta, saudade discreta!!!
que saudade é essa?
são tantas mínimas coisas que tornam as pessoas únicas, e quando elas se vão, são os detalhes que nos remetem às lembranças! a importância do caráter, da verdade de cada um, são aspectos tão tímidos se comparados aos detalhes!! as manias, os sons, os gestos, olhos, boca, cheiro, sensações... ruídos! estes são os figurantes que enxertam a saudade de... saudade!!!
é com eles que a saudade é saudade, é firme e real!! a saudade que sinto, é tão minha, tão viva... que quase por si só mata algum por cento desta saudade, de tão real lembrança que vem e me faz sentir tudo igual... tempo, o maldito, que aproxima e também afasta...
bendito tempo! que cura... e que leva, não mata!
ah, belos dias de sol, de verde... de calor... teu olhar me falava o que precisava ouvir, as palavras de tua boca que me faziam rir, tuas mãos que acalmavam minha dor, teu abraço, teu calor, minha proteção! meu refúgio, meu abrigo...
tua vida em minha vida, tua vida que é a minha! tu, que é eu, e eu que sou tu! nós nos somos, e isto resolve muita coisa... quanto amor! este amor que quase foge de mim, por quase não caber em meu coração tão pequeno... este amor que herdei e que faz de mim tão... você! simplesmente tudo fica bem, sempre soubemos que o melhor há de ser feito, e fazemos, e fizemos, e faremos... e tudo em mim carrega um pouco de ti, e isso continua resolvendo muita coisa... saudade, amor... lembrança, e assim, presença.
agora, não será poema!
sejam estranhamente bem-vindos à mim!
que saudade, mas que saudade inexplicável, uma saudade sem igual, sem comparação, sem noção! uma saudade que somente aperta, uma saudade que lembra, e que muito pouco machuca. uma saudade secreta, saudade discreta!!!
que saudade é essa?
são tantas mínimas coisas que tornam as pessoas únicas, e quando elas se vão, são os detalhes que nos remetem às lembranças! a importância do caráter, da verdade de cada um, são aspectos tão tímidos se comparados aos detalhes!! as manias, os sons, os gestos, olhos, boca, cheiro, sensações... ruídos! estes são os figurantes que enxertam a saudade de... saudade!!!
é com eles que a saudade é saudade, é firme e real!! a saudade que sinto, é tão minha, tão viva... que quase por si só mata algum por cento desta saudade, de tão real lembrança que vem e me faz sentir tudo igual... tempo, o maldito, que aproxima e também afasta...
bendito tempo! que cura... e que leva, não mata!
ah, belos dias de sol, de verde... de calor... teu olhar me falava o que precisava ouvir, as palavras de tua boca que me faziam rir, tuas mãos que acalmavam minha dor, teu abraço, teu calor, minha proteção! meu refúgio, meu abrigo...
tua vida em minha vida, tua vida que é a minha! tu, que é eu, e eu que sou tu! nós nos somos, e isto resolve muita coisa... quanto amor! este amor que quase foge de mim, por quase não caber em meu coração tão pequeno... este amor que herdei e que faz de mim tão... você! simplesmente tudo fica bem, sempre soubemos que o melhor há de ser feito, e fazemos, e fizemos, e faremos... e tudo em mim carrega um pouco de ti, e isso continua resolvendo muita coisa... saudade, amor... lembrança, e assim, presença.
porta aberta
o que uma porta aberta por acidente, empresta aos olhos de quem, curiosamente, enxerga ao sabor do acaso?
não sei em que formato explanar meus pensamentos agora..
tanta coisa me consome...
prometo voltar!!!
não sei em que formato explanar meus pensamentos agora..
tanta coisa me consome...
prometo voltar!!!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
excêntrico exagero bobo
Os caminhos parecem fugir,
eles correm,
desaparecem,
antes que eu os alcance.
Ou será eu,
que corro adiante,
depois que a música parou,
eu continuo cantando...
Força?
Exagero?
Exagero!
Será que alguém entende minha distinta frequência?
Será que existe alguém que siga tal ritmo,
alguém que possa completar, equilibrar,
minha impulsividade,
minhas explosões de talco?
Alguém compreende a vontade que tenho,
de fazer tudo,
de ter tudo,
de querer tudo,
agora, já?
Será tão errado, triste assim?
eles correm,
desaparecem,
antes que eu os alcance.
Ou será eu,
que corro adiante,
depois que a música parou,
eu continuo cantando...
Força?
Exagero?
Exagero!
Será que alguém entende minha distinta frequência?
Será que existe alguém que siga tal ritmo,
alguém que possa completar, equilibrar,
minha impulsividade,
minhas explosões de talco?
Alguém compreende a vontade que tenho,
de fazer tudo,
de ter tudo,
de querer tudo,
agora, já?
Será tão errado, triste assim?
o desconhecido e novo amanhecer
eu sei ser sincera
alguns jamais aprenderão
shhhhh!!!
as vezes não gosto
de usar esta arma
que te destrói,
ou me mata
por dentro um lamento,
tanta coisa machuca,
mas expor minhas dores
somente as aumenta!
não quero vender
sensações
que nem mesmo eu aceito,
não entendo.
não entendo.
nos meus pesadelos,
sinto medo
dos sonhos que tenho,
como será o novo dia?
não sei enxergar,
o que vejo:
sonhos,
ou,
realidade
embrutecida,
brisa, ilusão.
o sono confunde meus sentidos
e ainda temo acordar...
quem estará,
quando o dia chegar?!
o que restará?
alguns jamais aprenderão
shhhhh!!!
as vezes não gosto
de usar esta arma
que te destrói,
ou me mata
por dentro um lamento,
tanta coisa machuca,
mas expor minhas dores
somente as aumenta!
não quero vender
sensações
que nem mesmo eu aceito,
não entendo.
não entendo.
nos meus pesadelos,
sinto medo
dos sonhos que tenho,
como será o novo dia?
não sei enxergar,
o que vejo:
sonhos,
ou,
realidade
embrutecida,
brisa, ilusão.
o sono confunde meus sentidos
e ainda temo acordar...
quem estará,
quando o dia chegar?!
o que restará?
segunda-feira, 29 de junho de 2009
um grau e meio
Seus grandes olhos
que me olham,
que me chamam
me invocam, e provocam
Seus grandes olhos,
nem tão grandes,
grande alma,
infinita.
Seus grandes olhos,
que choram,
a dor desta alma.
que grita,
quieta.
Seus grandes olhos,
que choram,
que encontram
minhas lágrimas
Seus grandes olhos,
que me amam,
que imploram,
por amor.
Seus grandes olhos,
que me buscam,
que me abraçam,
que me comem,
com os olhos.
Seus olhos,
meus olhos,
nossos,
se olham,
se amam,
se invadem
Seus grandes olhos,
que procuram,
uma saída,
nos meus olhos,
que ainda não são seus.
Meus grandes olhos,
enxergam a imensidão
dos teus,
grandes olhos,
iguais aos meus.
que me olham,
que me chamam
me invocam, e provocam
Seus grandes olhos,
nem tão grandes,
grande alma,
infinita.
Seus grandes olhos,
que choram,
a dor desta alma.
que grita,
quieta.
Seus grandes olhos,
que choram,
que encontram
minhas lágrimas
Seus grandes olhos,
que me amam,
que imploram,
por amor.
Seus grandes olhos,
que me buscam,
que me abraçam,
que me comem,
com os olhos.
Seus olhos,
meus olhos,
nossos,
se olham,
se amam,
se invadem
Seus grandes olhos,
que procuram,
uma saída,
nos meus olhos,
que ainda não são seus.
Meus grandes olhos,
enxergam a imensidão
dos teus,
grandes olhos,
iguais aos meus.
terça-feira, 23 de junho de 2009
onde está o mundo fantástico d'a infinitude daquilo que nos move'?
"eu só quero encontrar
o mundo em que nas pessoas,
eu possa confiar.
eu só quero encontrar meu lugar,
neste mundo,
onde as pessoas,
eu possa amar.
eu só preciso encontrar
a certeza de que este mundo é real,
se não,
vou chorar.
é preciso brincar de alegria,
sentir nostalgia,
sentir,
respirar...
sentir este mundo,
a magia, a beleza,
a energia, o som...
que trazem a certeza,
do amor que preenche este espaço,
que espera...
se assim não for,
não há sentido!
não é preciso haver,
mas é necessário.
se este mundo de amor não existe,
em algum lugar,
se jamais encontrar este mundo,
espero ter forças,
pra continuar a buscar..."
o mundo em que nas pessoas,
eu possa confiar.
eu só quero encontrar meu lugar,
neste mundo,
onde as pessoas,
eu possa amar.
eu só preciso encontrar
a certeza de que este mundo é real,
se não,
vou chorar.
é preciso brincar de alegria,
sentir nostalgia,
sentir,
respirar...
sentir este mundo,
a magia, a beleza,
a energia, o som...
que trazem a certeza,
do amor que preenche este espaço,
que espera...
se assim não for,
não há sentido!
não é preciso haver,
mas é necessário.
se este mundo de amor não existe,
em algum lugar,
se jamais encontrar este mundo,
espero ter forças,
pra continuar a buscar..."
segunda-feira, 22 de junho de 2009
a infinitude daquilo que nos move
Se for preciso irei buscar,
onde jamais antes cheguei,
no infinito de minha alma,
o amor que dirige minha peça,
confunde meus sentidos,
que escreve o meu destino,
chora minhas lágrimas,
aquece o meu corpo, e mantém...
Buscarei por este amor, meu, até o fim, do que talvez nunca comece!
Buscarei, buscarei, até não encontrar, talvez...
E encontrarei!
Encontrarei
amor que pede,
amor que sente,
amor que grita, estica, clama...
inflama!
Amor que ama...
Só assim, de amor viverei...
Viverei, só assim.
De amor, viverei...
onde jamais antes cheguei,
no infinito de minha alma,
o amor que dirige minha peça,
confunde meus sentidos,
que escreve o meu destino,
chora minhas lágrimas,
aquece o meu corpo, e mantém...
Buscarei por este amor, meu, até o fim, do que talvez nunca comece!
Buscarei, buscarei, até não encontrar, talvez...
E encontrarei!
Encontrarei
amor que pede,
amor que sente,
amor que grita, estica, clama...
inflama!
Amor que ama...
Só assim, de amor viverei...
Viverei, só assim.
De amor, viverei...
domingo, 7 de junho de 2009
Silêncio Protetor
"A noção de segredo é o centro da literatura ocidental. Pode-se dizer que toda a idéia do personagem é definida pelas pessoas que têm escondida uma informação em especial, que, por vários motivos, as vezes são perversos, as vezes, nobres, mas que estão determinados a não os revelar."
Trecho do filme "The Reader"
"Uma festa interna acontece em mim
Meu silêncio impede que eu compartilhe tal euforia,
Ninguém rouba meu amor,
Sentimento protegido."
Por mim."
"
As 'páginas em branco' também têm algo a dizer...
De alguma forma, me sinto em falta comigo mesma, e explico o por quê:
Tenho refletido muito, há tempos não vivia fase tão criativa e produtiva em termos pessoais, emocionais, intelectuais... Mesmo assim, a lástima se caracteriza em não registrar tais projetos, resultados, efeitos. Estranhamente, me desculpo...
Meu silêncio é quem protege meus medos, minhas fraquezas e minhas limitações, como humana, que sou. Assim, sem que o mundo saiba, há uma melhor - não maior -, possibilidade de que tais 'bad feelings' sejam amenizados, e utilizados apenas por mim, para os bons resultados que podem gerar, produzir...
Trecho do filme "The Reader"
"Uma festa interna acontece em mim
Meu silêncio impede que eu compartilhe tal euforia,
Ninguém rouba meu amor,
Sentimento protegido."
Por mim."
"
As 'páginas em branco' também têm algo a dizer...
De alguma forma, me sinto em falta comigo mesma, e explico o por quê:
Tenho refletido muito, há tempos não vivia fase tão criativa e produtiva em termos pessoais, emocionais, intelectuais... Mesmo assim, a lástima se caracteriza em não registrar tais projetos, resultados, efeitos. Estranhamente, me desculpo...
Meu silêncio é quem protege meus medos, minhas fraquezas e minhas limitações, como humana, que sou. Assim, sem que o mundo saiba, há uma melhor - não maior -, possibilidade de que tais 'bad feelings' sejam amenizados, e utilizados apenas por mim, para os bons resultados que podem gerar, produzir...
segunda-feira, 27 de abril de 2009
pedaços estranhos daquilo que não sei como chamar...
"nossas dádivas são traidoras,
nos corrompem, nos castigam..
nos promovem a viver,
de escravidão.
eu quero fugir,
migrar, desistir..
mas a imagem me prende
fico preso aos espelhos, criados,
consultados, quebrados...
as próprias escolhas
é que nos traem,
nos sugam,
exploram,
estupram, invadem.
não há postura.
não há controle.
não há espaço pros sonhos,
realidade.
criador domina criatura,
dizem
há quem viva,
domado por aquilo que criou,
sejá lá...
nossos atos, nossos prêmios,
nos dominam,
não há domínio somente,
à quem conquistas não tem,
este pode, viver, ir além...
não vivas somente
das conquistas que tens,
vivas ainda
dos erros, desgraças,
de tempo,
também"
"enquanto isso a vida vai passando.
enquanto o mundo gira,
eu tô nem aí,
e nem aqui, menos ainda, lá...
o tempo passa,
e a gente esquece de viver enquanto há tempo,
não há.
enquanto isso,
enquanto aquilo
eu faço isso
eu faço aquilo,
já???"
nos corrompem, nos castigam..
nos promovem a viver,
de escravidão.
eu quero fugir,
migrar, desistir..
mas a imagem me prende
fico preso aos espelhos, criados,
consultados, quebrados...
as próprias escolhas
é que nos traem,
nos sugam,
exploram,
estupram, invadem.
não há postura.
não há controle.
não há espaço pros sonhos,
realidade.
criador domina criatura,
dizem
há quem viva,
domado por aquilo que criou,
sejá lá...
nossos atos, nossos prêmios,
nos dominam,
não há domínio somente,
à quem conquistas não tem,
este pode, viver, ir além...
não vivas somente
das conquistas que tens,
vivas ainda
dos erros, desgraças,
de tempo,
também"
"enquanto isso a vida vai passando.
enquanto o mundo gira,
eu tô nem aí,
e nem aqui, menos ainda, lá...
o tempo passa,
e a gente esquece de viver enquanto há tempo,
não há.
enquanto isso,
enquanto aquilo
eu faço isso
eu faço aquilo,
já???"
domingo, 26 de abril de 2009
we need connection
"Eu não tenho medo, não tenho medo de nada.
The more I suffer, more I love
O perigo apenas aumenta o meu amor
(...)
Apenas uma coisa pode tornar uma alma completa,
e esta coisa é amor."
conexão,
com o mundo,
com o belo,
com nosso próprio eu,
nós mesmos...
é o que nos move, acrescenta e estimula.
vivemos de estímulo, de impulso, do amor que ainda resta.
a vida é isto.
vivamos! amemos! sem limites, sem preconceitos, sem padrões...
connecting myself to the world, por uma vida mais REAL!
Enquanto houver amor, há estímulo.
The more I suffer, more I love
O perigo apenas aumenta o meu amor
(...)
Apenas uma coisa pode tornar uma alma completa,
e esta coisa é amor."
conexão,
com o mundo,
com o belo,
com nosso próprio eu,
nós mesmos...
é o que nos move, acrescenta e estimula.
vivemos de estímulo, de impulso, do amor que ainda resta.
a vida é isto.
vivamos! amemos! sem limites, sem preconceitos, sem padrões...
connecting myself to the world, por uma vida mais REAL!
Enquanto houver amor, há estímulo.
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