sábado, 5 de setembro de 2009

sensibilidade.

Medo. Um pouco...

Medo de deixar perder-se o que a tristeza me ensinou.
O valor das coisas... Significado! Sentido...

As lágrimas que não correram de meus olhos,
me tornaram mais sensível.
E esta é a melhor de minhas artes.
Ouvir, sem que me falem.
Ver, sem que me mostrem.
Entender, sem que façam algo por isto...

Temo não ouvir,
ou enxergar...
Temo não poder mais entender!

Não quero machucar-me,
e perder,
a sensibilidade de perceber
o que acontece, sem acontecer...

Seus olhos me dizem,
Suas bocas me mostram,
Sem palavras,
eu percebo o que sentem.

E eu sinto!
Eu sinto o que sentes,
o que sentem...
Eu sei o que queres,
e o que querem...
O que temem, o que guardam,
O que pensam...
Eu sei, eu sinto!

Palavras sólidas,
nem sempre são.
Os olhos desmentem,
As mãos também...
O corpo é quem fala...
A alma!
A boca diz o que quer,
nem sempre é verdade...
A boca confirma, ou mente...

Eu sei, eu sinto!
E sei, e sinto
porque deixas,
porque deixam...
Porque não sabes,
não sabem,
que vejo, e ouço, e sinto, e sei...

Não quero perder,
isto,
Não quero perder-te,
Não quero perdê-los.

Nem perder-me de mim...

Um comentário:

Tatiana Benedetti disse...

Lindo blog...lindas palavras...
_Tati_