quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A história trágica, menos trágica que as minhas: O amor entre uma flor e um violão.

Essa semana comprei-me uma flor: Jandira. Comprei uma amiga por R$1,65. Ela ainda é muito tímida, fala pouco comigo, e mal me dá bola, um tanto esnobe. Mas Jandira já está superíntima de Luís, meu violão de cordas de aço, homem alto, esbelto, cabelos claros, quase um Bradd Pitt dos instrumentos... Eles têm passado o dia juntos, ouvi falar que estão apaixonados. Quem me contou? Não digo, me pediram sigilo. O único problema é Maria, meu violão de cordas de Nylon, que foi dispensada por Luís - e por mim - o qual não a quis já que Maria está meio velha. O problema de Jandira e Luís - além de Maria que por vezes acaba atrapalhando o flerte dos 'pombinhos' - é que Jandira é uma flor, e portanto seus dias estão contados, seu relacionamento tem prazo de validade, a morte de Jandira que em breve chegará. Mas o destino é imprevisível, e tudo pode acontecer neste quartinho 2x2 que tem a minha cara, e a companhia dos livros, flores, violões novos e velhos, cadernos e canetas, um abajur e tapetes coloridos. Sou a autora do que acontece aqui, a observadora dos mundos que se movem dentro, e fora daqui.

A solidão me pira um pouco, ou quem sabe, me ensina a ser feliz do meu jeito.
Semana criativa.

Um comentário:

Chico Paz disse...

Oi minha Véia, eu adorei!!! :D
Lindo. Como tu!