quarta-feira, 28 de julho de 2010

canção de despedida

um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão,
um dia me disseram que os ventos as vezes erram a direção
e tudo ficou tão claro, um intervalo na escuridão
um dia me disseram quem eram os donos da situação
sem querer eles me deram as chaves que abrem esta prisão.
o que era raro ficou comum
como um dia depois do outro, um dia comum
quem duvida da vida tem culpa
quem evita a dúvida também tem...
somos quem podemos ser...


E eu achei que poderiamos ser tão mais. Tão um só. E pensei que as nuvens pudessem sim ser de algodão porque nós poderiamos fazer com que fossem.

entrei nesta onda gostando dele, e hoje acho-o um chato.
ele torna o comum bonito. ele canta o que eu sinto, várias vezes.
mas ele é um chato. e esta é uma conclusão que faz diferença.

muitas vezes já tentei esta nossa despedida, sem saber que o que realmente dói é ver que o pra sempre sempre acaba...
o que mais dói é deixar de sentir, deixar de querer. o que mais dói é não poder esperar por aquilo que nunca viria, e não veio.
o que mais dói é aceitar que não há nem manteiga e nem pão, e nem café ao acordar.
a banda dos filhos ficou no plano, como a casa no campo, o cachorro, o piano na sala e o abajur de vitral. Mas, amor não é isso...

eu sempre soube o que levaria ao fim. mesmo assim, tentei. Achei que tu tentaria, lutaria, também

Infelizmente, eu não sei separar muitas coisas...

A gente mudou... Nossos sonhos e planos também... Será que nos conhecemos?

Coração em pedaços... Minha alma chora e meus olhos também... Meu peito grita e minha pele arde.
Sinto saudade. Sim. Sinto vontade.
Corpo e mente cansados... Coração cansado.

Eu amo.

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